Rail – Inventário de Material Circulante Ferroviário Português – Series 1960 (BOMBARDIER) / CP

 

(13 Locomotivas numeradas de 1961 a 1973)

1 – DADOS COMUNS A TODAS AS UNIDADES DA SÉRIE

Tipo e Modelo do Material Circulante

Locomotivas Térmicas

Status

Dadas de Baixa no Parque de Material Motor

Construção

Em Montreal, Canada, pela BOMBARDIER para a totalidade da série (1961 a 1973).

Ano ou Anos de Construção ou de Reabilitação/Modernização

1979

Ano ou Anos de Entrada ao Serviço

1979

Ano ou Anos de Baixa no Parque

1985,

Tipo e Número de Caixas

 

Posição das Cabinas de Condução

(só estão representadas as caixas que possuem cabina)

Disposição dos Rodados

Ar Condicionado na Cabina da Condução

Alimentação Energética e Pantógrafos

3,4 t de Gasóleo

Potência e Máximo Esforço de Tração no Arranque

1653 kW (a fim de reduzir o consumo, a CP estrangulou a admissão de gásoleo, ficando a locomotiva com menor potência (1433 kW).

2250 Hp

1950 Cv

kN

Número de Motores, Tipo e Modelo

Diesel 1 x BOMBARDIER 251-E

Electric 6 x CGE 785 PA1

Tipo de Transmissão

Elétrica

Alternador 1 x General Electric Canada GTA-17 PC 1

Comprimento Total entre Tampões de Choque

19.895 m

Distância entre Centros (Pivot) de Eixos ou Bogies (Embasamento)

m

Largura

3.048 m

Altura

4.210 m

Embasamento de Eixos ou Bogies

3.404 m

Diâmetro (Ø) das Rodas quando Novas

1.016 m

Tara em Ordem de Marcha

121 t

Velocidade Máxima em km/h

Modo e Custo de Aquisição por Unidade

Primeira Mão (Nova)

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Batismo Ferroviário (atribuído pela LUISFER, pelo Pessoal Ferroviário e pelos Railfans)

Bombardeiras, Canadianas

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Outra Informação considerada relevante

Em Material Motor e no que toca a locomotivas, esta série 1960, é a mais potente no Parque da CP de Locomotivas Térmicas.

História

No final da década de 40, do século XX, a CP tinha só no que toca a material motor de tração, locomotivas a vapor, que se achavam envelhecidas e com um custo elevado na exploração. Nesse sentido a operadora ferroviária nacional, conseguiu investir em material circulante motor novo, através do plano Marshall, que foi um instrumento financeiro norte-americano colocado à disposição de uma Europa em reconstrução pós II Guerra Mundial. E a CP, inovou em termos europeus, apostando na tração térmica, com a vinda para Portugal das primeiras locomotivas diesel-elétricas de linha e que constituirão a 1ª geração (séries 1300, 1500, 1520) e que revolucionaram a oferta, tornando-a mais eficaz, moderna e menos dispendiosa que a tração a vapor, que entretanto ainda era maioritária em todo país. Aliado a uma muito melhor rentabilidade, já na década de 60, a mesma CP decidiu adquirir uma quantidade apreciável de novas locomotivas térmicas, ao construtor britânico English Electric, como forma e meio para extinguir rapidamente a tração a vapor. Foi pedido originalmente 50 locomotivas, mas mais tarde, aumentou-se em mais 17 unidades, totalizando 67 locomotivas de média potência, que quando todas em serviço, praticamente fizeram desaparecer a tração a vapor na então existente Região Centro, ficando só o a Região Norte (até 1977) com exploração ainda a vapor, quer na via larga, como estreita. É esta a história desta série, que é um modelo de exportação baseado na série 20 da British Railways. Na assinatura do contrato, ficou assente que as 10 primeiras locomotivas seriam construídas no Reino Unido e as restante 57, seriam em território nacional, através de um consórcio que integrava a SOREFAME e que ficou responsável montagem das ditas locomotivas. Estas 1400 são locomotivas de média potência, bastante leves, o que lhes possibilitou, circularem por todas as linhas férreas de via larga que já tivemos e devido à sua grande quantidade, também foram protagonistas de muitos acidentes e incidentes. Já neste século XXI, a CP decidiu alienar, vendendo em segunda mão, dezenas destas locomotivas, para operadores ferroviários argentinos e portugueses, como por exemplo Takargo e SOMAFEL, sendo este último, não um operador tradicional, mas antes um empreiteiro especializado em renovação da infra ferroviária. Nos dias de hoje, passados que estão 50 anos da sua entrada em serviço, sobressaem ainda cerca de 26 locomotivas na CP, tendo a maior parte já ter ficado fora de serviço na operadora nacional.

Local para Fotografar

Especialmente nas Zonas Norte (Linha do Douro) e Centro do país.

2 – DADOS RELATIVOS A CADA UNIDADE DA SÉRIE

Numeração UIC Atual = 90 94 1 221961-8

Número de Construção (Fábrica) = M6101.01

Status = Fora de Serviço

Entrada ao Serviço em =

No Depósito de =

Dada de Baixa ao Parque em =

No Depósito de =

Motivo e Destino = Destruída no Acidente Ferroviário de Alcafache (L Beira Alta) em 11 Set 1985.

Numeração UIC Atual = 90 94 1 221962-0
Número de Construção (Fábrica) = M6101.02
Status = Fora de Serviço

Entrada ao Serviço em =
No Depósito de =
Dada de Baixa ao Parque em =
No Depósito de =
Motivo e Destino =

Numeração UIC Atual = 90 94 1 221963-8
Número de Construção (Fábrica) = M6101.03
Status = Fora de Serviço

Entrada ao Serviço em =
No Depósito de =
Dada de Baixa ao Parque em =
No Depósito de =
Motivo e Destino = Vendida em segunda mão ao operador MEDWAY.