Centrais de Camionagem e Novos Terminais Rodoviários em Portugal
Em Portugal e nas últimas décadas, foram inaugurados novos terminais rodoviários de cariz moderno e vanguardista, que vieram alterar o velho panorama de encontrarmos terminais que funcionam – ainda hoje em algumas cidades importantes – em velhas garagens e onde muitas vezes o embarque e desembarque de passageiros se faz em plena rua, numa grande confusão de passageiros e bagagens em conflito com o trânsito automóvel, às vezes em ruas bastante estreitas e em zonas centrais com grande aglomeração de trânsito, e menos sensível, em cidades mais pequenas do interior do país, mas sempre com a inevitável perda de qualidade do serviço que se quer prestar.
Nesses termos, muitos municípios portugueses decidiram construir novos terminais rodoviários modernos, que também são denominados como Centrais de Camionagem, que têm como vocação centralizar no mesmo local todas as operações e em sequência, encerrar velhas garagens e terminais espalhados por vários locais da cidade, às vezes distantes entre si e que obedecem, estas novas instalações, a um novo estilo modernista, baseando-se em duas vertentes essenciais a saber, ser multimodal ou ser unimodal, sendo que a primeira situação, junta no mesmo local ou muito próximo dele a estação ferroviária existente na localidade de forma essencial (como em Viana do Castelo, por exemplo) e noutros casos, infraestruturas ligadas aos transportes marítimo e/ou fluviais, como por exemplo acontece em Cacilhas, no concelho de Almada e por fim, o tipo unimodal, em que se concentra no mesmo local, só o modo rodoviário (autocarros), como acontece por exemplo em Loulé, no Algarve. Em quase todos estes novos terminais, como oferta complementar, se localiza também uma nova praça de táxis, a par de outras que possam haver na mesma localidade.
Sendo assim, lista-se neste módulo e por localidades, todas as Centrais de Camionagem e novos Terminais Rodoviários modernos, existentes em Portugal, com exceção dos parques de autocarros, existentes nos aeroportos portugueses, que serão tratados noutro artigo que não este. Os terminais rodoviários considerados antigos e que estão em edificíos desasjustados da situação e função que seria a ideal, são também considerados, porque ainda em serviço.
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